O Conselho de Cultura de Itu abre espaço para postagem de comentários (críticas e sugestões) que possam subsidiar a avaliação do 18º Festival de Artes de Itu.
As postagens serão agrupadas e encaminhadas ao Secretário de Cultura e equipe responsável pelo evento. Desta forma, ao oferecer sua contribuição, tenha em mente que o diálogo é bastante saudável e fundamental para o aprimoramento dos serviços desenvolvidos pela Secretaria e poderá auxiliar no planejamento dos próximos eventos.
Recomendamos que o espaço seja utilizado de forma positiva, evitando ofensas, seja de ordem pessoal ou coletiva.
Aguardamos suas sugestões.
As observações que tenho a fazer sobre o Festival são as mesmas que eu, juntamente com o grupo da oficina de teatro, fizemos durante a coletiva de imprensa no TEMEC.
a) Possibilidade de participação em mais de uma oficina, como aconteceu em anos anteriores. Dessa forma, evitamos uma segregação artística e proporcionamos uma interação completa entre os participantes das oficinas, oriundos daqui ou de fora.
b) Nem preciso mais comentar sobre a questão palco, estrutura, alteração de agenda em cima da hora, etc. Só me cabe deixar uma sugestão: o festival precisa ser popular, mas não fugir muito de sua proposta. Para isso, vale a pena trazer bandas ou cantores de grande projeção publica, mas que capturem a essência do festival, que é a de valorizar a cultura brasileira. (entenda-se que não quero entrar naquela discussão eterna sobre O QUE é cultura, mas que é muito claro que algumas músicas não contribuem tanto quanto outras, é).
c)Melhor organização na recepção e acomodação dos bolsistas. Eles não foram mal tratados, mas tiveram muitos problemas na locomoção e instrução.
Apesar de haver mais pontos a se melhorar, paro por aqui, porque muitos já foram apontados. Fora isso, resta-me parabenizar muitos pontos positivos do festival, como, por exemplo, resgatar aquele sentimento de que com as oficinas além de aprendermos muito, faremos amigos inesquecíveis e participaremos de momentos únicos.
Prezados,
Primeiramente parabenizo pela execução do Projeto, mesmo com todas as dificuldades orçamentárias e de equipe.
Tive oportunidade de comparecer a alguns dos eventos programados, sobretudo, àqueles oferecidos no palco da Praça da Independência.
A título de colaboração, descrevo os problemas observados:
a) problemas técnicos com o som, provocando microfonia e atrasos nas apresentações;
b) alterações na programação. Talvez, um boletim diário na internet poderia dar conta das alterações no programa que, certamente, ocorrem.
c) senti falta de vigilância na praça da Independência.
d) houve atrasos de cerca de 1h:30 em todos os eventos que compareci.
Agradeço.
Maria Cristina Monteiro Tasca
eu assisti o festival de artes nos dias em que teve dança foi lindo, mas o que eu acho super errado é que na nossa cidade visa tanto os valores culturais mais não há uma escola de dança onde alunos possam ter aulas de jazz,ballet classico,street dance e dança de salão, que que foque em ensinar a arte da dança, do que é usar o corpo para se expressar,aprender a história dessa arte. se houvesse um projeto de uma escola de dança tenho certeza que faria mt sucesso e se descobriria talentos incriveis que representassem a nossa cidade,de qq iddade…
A prefeitura de itu como sempre usa de projetos de grupos que já atuam na cidade para colocar seu nome como se ela estivesse organizado, vi muito dos projetos executado e que já eram executados antes da atual gestão sem nenhum suporte e falta de equipamentos.
Varias da organizações de itu poderiam der participado do festival, tenho total certeza que propostas foram feitas…
Não acho q todo o festival foi ruim, mas a prefeitura de itu deveria colaborar com quem faz cultura na cidade e dar suporte as mesmas são vários os grupo que encontro e falam da falta de ajuda, afinal o festival de artes acontecê 1 vez por ano, e em vários dias essa organizações ou grupos estão fazendo o que é obrigação do estado e da prefeitura faze mas não faz… é muito melhor fazer condomínios não é mesmo
PARABENS A QUEM REALMENTE FAZ ARTE E CURLTURA EM ITU
Tendo em vista alguns comentarios referente a qualidade do som do festival o qual respeito cada um, mais como o reponsavel pela estrutura e nela se incli]ui o som…..
Veja, o som usado e um line array hoje na linha de shows e o mais avancado e moderno alem de totalmente digital, usado por todos os grandes nomes da musica nacional e internacional, (no meu site ou blog pode ser conferido) entao quanto a qualidade sonora nao tem como dizer qualidade ruim, agora sonorizar orquestra e teatro ao ar live ai sim aceito criticas e sujestoes, pois com o tempo ventando muito os microfones para este tipo de evento e estremamente sencivel com vento imagine, so entrei para fazer este comentario pois respeito as opinioes variadas so nao posso aceitar comentarios maldosos, ass. Zeca Modena
Depois de ler alguns comentários que constam aqui, fiquei surpresa ao perceber como pessoas tão gabaritadas e algumas até anônimas, conseguem achar tantos defeitos e deixar passar em brancas nuvens atitudes tão brilhantes, tão saborosas e tão (seguindo o slogan Ituano) grandiosas que deram um toque especial ao festival de artes.
Ora caros internautas, problemas acontecem até na Broadway, pq não no Festival de Itu?
Será que quem teve olhos tão felinos para criticar, percebeu, o quão regional foi nosso festival?
O que falar do SHOWWWWWWWWWWWWW da orquestra de violas de Atibaia e Cabreuva?
Como não se embebecer de alegria com a Banda Icaros de Salto?
E o grupo Serenoso?
Nós mesmos produções?
Gente! Por favor! nos poupe dessa politicagem barata de querer atingir pessoas do bem e que tanto trabalharam em pról da cultura, entretenimento e alegria da população.
Revejam seus conceitos. E se continuarem achando que organizadores, abaçai e secretaria da cultura é pouco ou incompetentes para organizar, sejam voluntarios e mostrem suas competentes ações no próximo Festival.
Abaixo a hipocresia!
Fernando Vicente de Oliveira, arquiteto.
Reconheço que é uma tarefa extremamente difícil organizar um evento deste porte. Em primeiro lugar parabenizo a organização. Como sugestão apenos coloco que Itu deveria valorizar mais as artes plásticas, uma vez que daqui temos nomes de reconhecimento nacional como Miguel Dutra, Jesuíno do Monte Carmelo e Almeida Junior. A iniciativa do arquiteto Paulo Lara dos artistas na rua foi inédita, original e extremante pertinente com a cidade. Vamos organizar mais exposições e prêmios de artes plásticas junto com os concertos e atrações musicais. Acrewdito que Itu tem este perfil pois há artistas conceituados em nossa cidade. Parabéns a todos pelo esforço em divulgar estes eventos, vamos continuar sempre e melhorar!!!
Parabenizo o Conselho de Cultura por este canal de comunicação.
Concordo com o Sr. MArcos Pardim qto à participação da cidade, seus artistas e suas instituições de modo mais efetivo, transparente e democrático na organização do FEstival.
OUTRO PONTO: fui ver a Orquestra Jazz Sinfônica e vi Negritude Jr. Achei que tinha ido no dia e hora errados, mas no dia seguinte soube que tinham alterado a programação mesmo. Hã! Sem avisar?
OUTRO PONTO: Os concertos poderiam ter um programa com as músicas que serão executadas. Isso tb faz parte de uma formação continuada para o público.
OUTRO PONTO: fui assistir um concerto no TEMEC e fiquei na última fila com meu marido, que tem necessidades especiais de locomoção e precisaria de um assento e atendimento prioritários. Bem, ele teve que subir as escadas e nos sentamos na última fileira. e ainda, ficamos ouvindo conversas da equipe de produção, atrás da cortina. Aquela cortina não barra o som que vem de fora e as pessoas ficam conversando normalmente lá.
Enfim, o acesso a pessoas com dificuldade de locomoção e o respeito com o público e com o espetáculo deixaram a desejar.
O mais importante, apesar das falhas, foi que o evento aconteceu – uma vez que a Secretaria Estadual de Cultura estava praticamente nulando a existência do festival ituano. Porém, foi visível a todos que participaram dos eventos do Festival, que a Secretaria Municipal de Cultura (mesmo com o apoio da Abaçai) não possui uma equipe técnica apta a organizar e coordenadar um Festival. E essa falta de preparo foi transmitida aos participantes do evento através do atraso gerado pela falta de cadeiras, transferência dos locais de apresentação por falta de equipe, falta de lanches para os que participaram das oficinas, etc.
Sem contar a 'politicagem' existente nos bastidores: o que importa é o contrato e a propina que a prefeitura leva pela locação do som, a qualidade e o respeito para com a população e os artistas em nenhum momento foi considerado, assim, tivemos aquele som desastroso na abertura do festival (citando apenas um dos casos).
E o pior de tudo é ouvir durante o encerramento do festival, as seguintes palavras da Sra. Diretora de Cultura "é difícil organizar um festival como esse." O que posso dizer a ela: organizar um festival repleto de falhas como esse é fácil, mas com equipe técnica competente (que não inclui a senhora), com responsabilidade e honestidade, contando com o apoio de instituições como os Conselhos de Cultura e Turismo e outras da cidade, é possível fazer um FESTIVAL MARAVILHOSO.
Ainda tenho esperança de um dia assistir um Festival de Artes com a mesma qualidade apresentada no realizado durante a curta gestão do Sr. Hélio Tomba na Secretaria Municipal de Turismo, Lazer e Eventos, em 2004.
Primeiramente, cumprimento pela manutenção do Evento, ainda que, com todas as dificuldades.
A programação estava boa, entretanto, recomendaria atenção especial para algumas questões:
1. Qualidade do som nos ambientes externos.
2. Cumprimento da programação e de seus horários.
3. Melhor atenção aos jornalistas, evitando problemas como ocorrido logo no primeiro dia.Coletivas ou boletins diários poderiam auxiliar.
O ponto positivo fica para a divulgação.
Alterações e remanejamentos acontecem em todos os festivais. Viajei para Campos de Jordão para assistir um concerto e ele tinha sido reprogramado. Um outro anunciava peças que não foram executadas por problemas técnicos. Creio que são três os problemas visíveis do Festival de Artes de Itu: a inexistência de um auditório compatível, a maldita qualidade do som nos espaços abertos e a busca por mais público. Neste último quesito reconheço que houve ótima divulgação (vi em jornais, revistas, sites, redes sociais, folders, rádios, Tvs, faixas e no próprio Palco do Carmo). Mas é preciso outra estratégia de convocação. Não sei qual, mas sei que pela paixão que dedico a cidade eu também preciso contribuir, assim como outros cidadãos, comunicadores, meios de divulgação…
A programação estava boa, entretanto teria sido muito melhor se tivesse sido cumprida. Atrações foram substituidas sem que nenhum comunicado fosse feito, me desculpem mas considero isso um desrespeito muito grande com o público. Nada contra Negritude Jr mas colocá-los no lugar da Jazz Sinfonica, me poupe. Outro ponto que acho de suma importancia é que o som do palco do Largo do Carmo deixe de dar problemas, os erros se repetem por 18 anos.
Quem se empenhou em participar das atividades do Festival certamente concordará em três ítens: 1. o belo trabalho da Orquestra Acadêmica, que depois de dez dias de oficinas apresentou com galhardia a primeira sinfonia de Beethoven; 2. a empatia com o público gestada nas oficinas de dança; 3. a excelência dos grupos locais de teatro. Como em todo grande evento cultural, ocorreram alguns desencontros, que devem ser evitados no futuro, mas que não empalidecem a 18ª edição do Festival e sua proposta de retomar o binômio aprendizagem/festa cultivado pelo maestro Eleazar de Carvalho.
Me furtarei de opinar sobre a programação, por considerar este item muito subjetivo. Me atenho ao formato: o modelo de formatação, sendo ele construído nos gabinetes da Secretaria de Estado da Cultura, sob minha ótica precisa ser repensado. A cidade, seus artistas e suas organizações, precisa participar mais ativamente do seu processo. Só assim, imagino, o Festival tenderia a propiciar um sentimento de pertencimento, sentimento este capaz de dar respostas mais eficientes e eficazes a, por exemplo, questões como as levantadas pelo comentarista eFe (logo acima). O modelo de gestação "gabinetal", seguido de uma gestão de OS (no caso, a Abaçaí), mostra-se anacrônico e pouco, pouquíssimo democrático. Nada, absolutamente nada, contra a Abaçaí (uma organização onde possuo, inclusive, amigos queridos), mas tudo, absolutamente tudo, contra esse modelo que exclui, limita e marginaliza a comunidade em detrimento de uma impositiva e coerciva visão de Cultura – aquela que crê e prescreve o conceito de "levar" Cultura e não "fazer" Cultura. No mais, parabéns a Itu pelo Festival. Não é pouca coisa, não obstante equivocos ou falhas, manter há 18 anos um Festival de Artes. Viva a Cultura, sua riqueza, seus contrastes e suas infinitas possibilidades de colaboração para a civilidade nossa de cada dia.
Minha opinião. A edição teve boas apresentações, mas dois grandes problemas: divulgação e envolvimento. A cidade parece ilesa e anestesiada porque o festival não traz novidade ao cotidiano, é tudo muito normal para quem participa dos eventos culturais que acontecem durante o ano, a diferença é que se agrupam as atrações e criam um selo bonito. Na minha opinião o festival deveria mexer com a cidade, criar espaços alternativos, transformar a atmosfera, e a edição deste ano não foi capaz disso. Talvez no próximo ano com um endomarketing melhor, workshops antecipados, e mais criatividade no evento.