Programação
10 mar. (sáb.) – às 18 h
Missa na Igreja de N. Sra. do Carmo, seguida da exposição do banner, em homenagem aos 30 anos da morte de Dom Gabriel, com apresentação da Banda do Carmo;
11 mar. (dom.) , às 8h30
Em frente à Igreja Nossa Senhora do Carmo, acontece a partida do ônibus, que levará ituanos à Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí, onde o Padre Donizetti e o Frei Silvio Costa celebrarão uma missa, em homenagem a Dom Gabriel. Ainda no domingo, às 18 horas, haverá uma missa celebrada pelo Frei Silvio Costa, que contará com participação de jovens e uma homenagem dos membros da Academia Ituana de Letras (Acadil), a Dom Gabriel;
12 mar. (seg.), às 17 h
Será promovida a entronização da foto de Dom Gabriel e homenagem à senhora Maria Luisa D’Elboux, com a medalha e diploma Dom Gabriel, na Câmara Municipal;
13 mar. (ter.), das 14 às 17 horas
Haverá uma visita de estudantes à igreja Nossa Senhora do Carmo, para conhecerem todo material recolhido ao longo dos anos, contendo a história de Dom Gabriel;
14 mar (qua.), das 8 às 17 horas,
Na igreja Nossa Senhora do Carmo, será realizada uma exposição de trabalhos realizados por alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de Itu, em homenagem a Dom Gabriel;
15 mar (qui.), após a missa das 18 horas
Na igreja Nossa Senhora do Carmo, acontece a visita dos amigos de Dom Gabriel, ao salão dedicado aos bispos ituanos, Dom Raimundo Lui e Dom Gabriel;
16 mar. (sex.), às 18 horas
Na igreja do Carmo, será celebrada uma missa e, em seguida, uma encenação de fatos da vida de Dom Gabriel, dirigida pelo padre Ignácio Sonsini.
Dom Gabriel Paulino Bueno Couto
Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (1910-1982) foi um bispo católico brasileiro.
Nasceu na cidade de Itu, integrante da nova Diocese, em 22 de junho de 1910. Fez os seus estudos secundários no então Seminário Arquidiocesano e Provincial de São Paulo, dirigido pelos Cônegos Premonstratenses, na cidade de Pirapora do Bom Jesus. Entrou no Convento do Carmo, de Itu. Seguiu para Roma, onde terminou a sua formação carmelitana, tendo sido ordenado presbítero em 9 de julho de ano de 1933. Permaneceria na Cidade Eterna até a sua nomeação e sagração como Bispo, o que se deu em 15 de dezembro de 1946.
Em Roma, foi o Reitor do Colégio Internacional “Santo Alberto”, da Ordem do Carmo. Durante a II Grande Guerra, de 1939 a 1945, sentiu as conseqüências de uma alimentação insuficiente e em decorrência do zelo com que atendeu a um dos seus confrades tuberculoso, veio a contrair a grave doença. Isso pesaria sobre a sua frágil pessoa até a sua morte no ano de 1982, já como Bispo de Jundiaí. No Brasil foi, seguidamente, Bispo Auxiliar em Jaboticabal, Curitiba, Taubaté e São Paulo.
Em 1966, foi eleito primeiro Bispo de Jundiaí, Diocese que pastoreou exemplarmente de 1967 até o ano de sua morte. Poliglota, conferencista, teólogo, pintor e escritor, Dom Gabriel Paulino Bueno Couto morreu com fama de santo e místico. Trabalhou incansavelmente, deixando poucos escritos, porém, de grande valor, entre eles: “O Homem e Sua Realização: Roteiro de Felicidade” e “O Sacerdote, o Matrimônio e a Família no Magistério da Igreja de Cristo”. Em 06 de janeiro de 1980 inaugurou o Seminário Maior da Diocese. Preparando o início do processo de sua beatificação, os escritos de Dom Gabriel Paulino foram examinados por dois renomados teólogos brasileiros.
Em seus Pareceres declaram não só a ortodoxia dos escritos e pregação do venerando Bispo mas, também, a originalidade de seu pensamento cristológico e eclesiológico. Constituído o Tribunal Eclesiástico Diocesano, para o processo de sua beatificação, foi enviado à Congregação da Causa dos Santos em outubro do ano 2000, aguardando a palavra definitiva da Sé Apostólica Romana. Seus restos mortais repousam na acolhedora Cripta da Igreja Catedral de Nossa Senhora do Desterro.
15 mar (qui.), após a missa das 18 horas