O Brasil é um dos
grandes representantes da art naif mundial, retratando com habilidade as cores e
alegria do povo
Entre os dias 12 de
dezembro de 2014 e 18 de janeiro de 2015 a cidade Prefeitura de Itu, por meio da
Secretaria Municipal de Cultura, recebe a exposição “Brasil Naif, Uma aventura
na alma brasileira”, na Casa da Praça, localizada na Praça Padre Miguel
(Matriz), 56, Centro. A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo,
das 10h às 16h e a entrada é gratuita.
A exposição tem
curadoria de Jacques Ardies e conta com 40 obras de 25 artistas contemporâneos e
históricos da arte naif brasileira. As
obras de arte retratam festas folclóricas e religiosas, paisagens bucólicas,
assim como cenas do cotidiano, inspiradas em experiências de vida e
interpretadas de maneira original. “Esses artistas têm em comum a sutileza com
que retratam os temas ligados à natureza e ao dia a dia. Usando as cores com
habilidade, eles transmitem em cada um de seus quadros a alegria, o lirismo e o
otimismo característicos do povo brasileiro”, ressalta o galerista que adotou o
incentivo à arte naif brasileira como uma de suas missões.
Hoje, o Brasil é um
dos grandes representantes da art naif mundial, com seus enormes contrastes
territoriais, sua preservação cultural, sua capacidade de aflorar novos
talentos, sua mistura de raças e de crenças, sua sensibilidade inata, sua
alegria contagiante.
Entre os artistas
contemporâneos estão Ana Maria Dias, Isabel de Jesus, Rodolfo Tamanini, Maria
Guadalupe, Cristiano Sidoti, Luis Cassemiro entre outros e entre os artistas
históricos como Antonio Poteiro, Edson Lima, Elza O.S., Grauben, Ivan Moraes,
Lia Mittarákis, Miranda, Silva e Rosana Becker do Vale.
“Há
desde o grupo de características mais primitivas, sem maiores preocupações no
acabamento do desenho, um pouco como uma arte bruta, aos artistas que se prendem
a detalhes do traço e a um meticuloso processo de elaboração da obra chamados
também dos poetas dos pinceis”, declara diz Jacques Ardies, há 35 anos à frente
da galeria de arte que leva o seu nome.
O que
é arte naif
É uma expressão artística que surgiu
na eclosão da arte moderna. Os artistas naifs não querem seguir as regras da
academia e por meios próprios inventam uma linguagem pessoal expressando as suas
experiências de vida. Com determinação e obstinação, eles procuram superar as
dificuldades da aparente falta de técnica propondo uma arte original, solta sem
compromisso com a perspectiva e executada com total liberdade.
A palavra francesa
“naïf” foi utilizada para definir o estilo de Henri Rousseau, que apresentava
uma arte personalíssima e encantadora. No Brasil, este movimento se consolidou a
partir dos anos 1940 com o surgimento das obras de Silvia, Heitor dos Prazeres e
José Antonio da Silva, entre outras.
Fotos:
Reprodução/Divulgação
grandes representantes da art naif mundial, retratando com habilidade as cores e
alegria do povo
dezembro de 2014 e 18 de janeiro de 2015 a cidade Prefeitura de Itu, por meio da
Secretaria Municipal de Cultura, recebe a exposição “Brasil Naif, Uma aventura
na alma brasileira”, na Casa da Praça, localizada na Praça Padre Miguel
(Matriz), 56, Centro. A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo,
das 10h às 16h e a entrada é gratuita.
curadoria de Jacques Ardies e conta com 40 obras de 25 artistas contemporâneos e
históricos da arte naif brasileira. As
obras de arte retratam festas folclóricas e religiosas, paisagens bucólicas,
assim como cenas do cotidiano, inspiradas em experiências de vida e
interpretadas de maneira original. “Esses artistas têm em comum a sutileza com
que retratam os temas ligados à natureza e ao dia a dia. Usando as cores com
habilidade, eles transmitem em cada um de seus quadros a alegria, o lirismo e o
otimismo característicos do povo brasileiro”, ressalta o galerista que adotou o
incentivo à arte naif brasileira como uma de suas missões.
dos grandes representantes da art naif mundial, com seus enormes contrastes
territoriais, sua preservação cultural, sua capacidade de aflorar novos
talentos, sua mistura de raças e de crenças, sua sensibilidade inata, sua
alegria contagiante.
contemporâneos estão Ana Maria Dias, Isabel de Jesus, Rodolfo Tamanini, Maria
Guadalupe, Cristiano Sidoti, Luis Cassemiro entre outros e entre os artistas
históricos como Antonio Poteiro, Edson Lima, Elza O.S., Grauben, Ivan Moraes,
Lia Mittarákis, Miranda, Silva e Rosana Becker do Vale.
desde o grupo de características mais primitivas, sem maiores preocupações no
acabamento do desenho, um pouco como uma arte bruta, aos artistas que se prendem
a detalhes do traço e a um meticuloso processo de elaboração da obra chamados
também dos poetas dos pinceis”, declara diz Jacques Ardies, há 35 anos à frente
da galeria de arte que leva o seu nome.
é arte naif
na eclosão da arte moderna. Os artistas naifs não querem seguir as regras da
academia e por meios próprios inventam uma linguagem pessoal expressando as suas
experiências de vida. Com determinação e obstinação, eles procuram superar as
dificuldades da aparente falta de técnica propondo uma arte original, solta sem
compromisso com a perspectiva e executada com total liberdade.
“naïf” foi utilizada para definir o estilo de Henri Rousseau, que apresentava
uma arte personalíssima e encantadora. No Brasil, este movimento se consolidou a
partir dos anos 1940 com o surgimento das obras de Silvia, Heitor dos Prazeres e
José Antonio da Silva, entre outras.
Decom Itu
Reprodução/Divulgação